quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Como os peixes-elétricos geram eletricidade.

Puraquê, maior peixe-elétrico do mundo, medindo mais de 2 metros, apresenta uma descarga elétrica de 600 volts.
Os peixes-elétricos apresentam um órgão especializado, chamado órgão elétrico, composto de células que se diferenciaram a partir dos músculos durante o processo evolutivo. Estas se localizam na lateral do corpo do peixe, e agem como como baterias que armazenam eletricidade. Assim como os músculos geram eletricidade ao se contraírem, pela entrada e saída de íons de suas células, cada eletrócito (célula do órgão elétrico) também se carregam e descarregam continuamente. Cada vez que os eletrócitos são estimulados por um comando cerebral, eles produzem uma pequena descarga elétrica de aproximadamente 120 milivolts. Como o órgão elétrico é formado por milhares de eletrócitos que se descarregm ao mesmo tempo, um peixe como o puraquê, originário da Amazônia, com mais de 2 metros de comprimento, pode gerar mais de 600 volts numa única descarga, por isso quanto maior é o animal maior é choque
Existem mais de 120 espécies de peixes-elétricos na América do Sul, no entando o animal com maior capacidade elétrica é o puraquê, já que outros peixes chegam a uma descarga que varia entre menso de 1 e 5 volts. Existem peixes-elétricos nos rios africanos, e nos oceanos há duas espécies de arraias e uma de peixe capazes de emitir descargas elétricas.
As descargas emitidas por esses peixes normalmalmente são dadas para garantir a alimentação do peixe, que atordoa suas presas através do choque, e para a defesa do animal contra predadores. Fortes choques, como os causados pelo puraquê, podem paralizar a vítima e causar o afogamento, porém existem poucos casos de morte por ataque de peixes-elétricos. Um desses poucos casos ocorreu em um aquário, quando um peixe-elétrico saltou para fora do tanque de onde estava. Um funcionário do aquário agarrou o peixe para devolvê-lo à água, no entanto o peixe liberou uma descarga, e como o funcionário tinha um marcapasso, o choque causou uma parada cardíaca.


Fontes: Revista Mundo Estranho - Agosto/2001

Site Terra.

Postado por Anna Leticia Giacomelli.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Como é Feito o Biodiesel?



O biodiesel é produzido a partir de fontes renováveis, como gordura animal e óleos vegetais. Por falta de alternativas, na Europa usa-se óleo de canola e resíduos de frituras. Já o Brasil não sofre desse mal: nosso país possui uma enorme variedade de óleos vegetais como mamona, dendê, soja, girassol, pinhão-manso, babaçu, amendoim, entre outros.

Existem três processos para a obtenção do combustível biodegradável: o craqueamento, a esterificação e a transesterificação. O último é o mais utilizado, por questões de eficinência, rapidez e economia. A reação quimica que acontece nesse processo envolve um lipídeo (no caso óleo vegetal), e um ácool (que pode ser o metanol - CH3OH, etanol - C2H5OH). O "resultado" disso serão o biodiesel, também conhecido na química como ésteres, e a glicerina, como um subproduto da reação, aproveitada na fabricação de sabonetes.

O biodiesel pode substituir o uso de petróleo em motores de automéveis, caminhões, tratores geradores de eletricidade, ou seja, trata-se de uma grande vantagem para os importadores de petróleo e óleo diesel. Além disso, por ser biodegradável, ele é capaz de reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa. Estima-se que, anualmente, o governo brasieliro gaste cerca de R$ 900 milhões para combater os males da poluição nos grandes centros.


Fonte: Revista Galileu - Abril de 2006

Postado por Anna Leticia Giacomelli.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Fontes de energia do Brasil.




Gerar energia sempre tem algum impacto no meio ambiente. O desafio é encontrar meios de produzir energia sustentável e menos agressiva ao ambiente. O Brasil está m posição privilegiada para aproveitar fontes alternativas. Principalmente no nordeste do país, o sol e os ventos constantes viabilizam projetos de energia solar e eólica. No campo da biomassa, o país se destaca na produção de etanol e biodisel.

Porém cerca de 55% das fontes de energia brasileiras não são renováveis. São usados em média para sustentar o Brasil 39% de petróleo, 9% de gás natural, 6% de carvão mineral e 1% de urânio. Substâncias que agridem o meio ambiente ao serem usadas.

No entanto o restante das fontes energéticas do Brasil, que compõe 45% são renováveis. 15% das energias renováveis brasileiras vem direto da força hidráulica, outros 13% da lenha e do carvão vegetal, 14% são utilizados graças a cana-de-açúcar e o restante se divide em outros combustíveis renováveis.

A passos lentos, o Brasil deixará de lado as energias não renováveis, assasinas do meio ambiente, e utilizará cada vez mais as energias renováveis, fazendo sua parte contra o aqueciemento global desenfreado.


Postado por Anna Leticia Giacomelli.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Qual a diferença entre uma pilha comum e uma alcalina?



Toda pilha funciona basicamente convertendo energia química em elétrica. A comum é formada de zinco (em seu pólo negativo) e carbono (no pólo positivo), com ambos os elementos em contato por meio de uma mistura de dióxido de manganês, carbono, cloreto de zinco e amônio. Quando os pólos positivo e negativo são ligados externamente, ocorre uma reação química em que o zinco libera elétrons que atravessam o circuito externo. "O dióxido de manganês, em contato com o carbono, consome elétrons. Essas transformações químicas produzem uma diferença de potencial elétrico - a voltagem - e, conseqüentemente, energia elétrica", afirma o engenheiro químico Tibor Rabóczkay, da USP.

A pilha alcalina funciona de modo idêntico, só que usando hidróxido de potássio no lugar do cloreto de amônio. Por suas características, essa substância (alcalina, não ácida, daí o nome da pilha) realiza a transferência de elétrons com mais facilidade.Por isso, armazena uma quantidade maior de energia e dura mais tempo que a pilha comum. Como o hidróxido de potássio é difícil de ser obtido, custa mais caro, o que se reflete no preço da pilha.


Fonte: Revista Mundo Estranho - Dezembro de 2001

Postado por Anna Leticia Giacomelli.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Qual o impacto ambiental da instalação de uma hidrelétrica?



É um estrago e tanto. Na área que recebe o grande lago que serve de reservatório da hidrelétrica, a natureza se transforma: o clima muda, espécies de peixes desaparecem, animais fogem para refúgios secos, árvores viram madeira podre debaixo da inundação... E isso fora o impacto social: milhares de pessoas deixam suas casas e têm de recomeçar sua vida do zero num outro lugar. No Brasil, 33 mil desabrigados estão nessa situação, e criaram até uma organização, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Pode parecer uma catástrofe, mas, comparando com outros tipos de geração de energia, a hidrelétrica até que não é ruim. Quando consideramos os riscos ambientais, as usinas nucleares são mais perigosas. E, se pensarmos no clima global, as termoelétricas - que funcionam queimando gás ou carvão - são as piores, pois lançam gases na atmosfera que contribuem para o efeito estufa. A verdade é que não existe nenhuma forma de geração de energia 100% limpa. "Toda extração de energia da natureza traz algum impacto. Mesmo a energia eólica (que usa a força do vento), que até parece inofensiva, é problemática. Quem vive embaixo das enormes hélices que geram energia sofre com o barulho, a vibração e a poluição visual, além de o sistema perturbar o fluxo migratório de aves, como acontece na Espanha", afirma o engenheiro Gilberto Jannuzzi, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Outro problema das fontes alternativas é o aspecto econômico: a energia solar, por exemplo, é bem menos impactante que a hidrelétrica, mas custa dez vezes mais e não consegue alimentar o gasto elevado das grandes cidades. Por causa disso, os ambientalistas defendem a bandeira da redução do consumo. Pelas contas do educador ambiental Sérgio Dialetachi, coordenador da campanha de energia do Greenpeace, daria para economizar 40% da energia produzida no país com três medidas. Primeiro, instalando turbinas mais eficientes nas usinas antigas. Segundo, modernizando as linhas de transmissão e combatendo o roubo de energia. Terceiro, retornando ao comportamento da época do racionamento, em 2001, com equipamentos e hábitos menos gastadores. Tudo isso evitaria que novas hidrelétricas precisassem ser construídas, protegendo um pouco mais nosso planeta.



Fonte: Revista Mundo Estranho (novembro de 2004)

Postado por Anna Leticia Giacomelli.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Petrobras anuncia descoberta de petróleo em Angola


A estatal petrolífera de Angola, Sonangol, e a Petrobras encontraram um novo campo de petróleo 1.500 metros abaixo do leito oceânico, no bloco 18/06 em Angola, informou a agência de notícias estatal Angop nesta terça-feira.
O poço, a cerca de 200 quilômetros ao norte de Luanda (capital), produziu petróleo de excelente qualidade, informou a Angop, citando um comunicado das duas empresas.
A Petrobras é a operadora do bloco com participação de 30%. A Sonangol Sinopec International tem 40%, a Sonangol P&P tem 20%, a Germinas 5% e a Falcon Oil os 5% restantes.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, disse na semana passada que a Petrobras está interessada em desenvolver a exploração de petróleo em águas ultra profundas de Angola, na chamada camada pré-sal.
"Um diretor da Petrobras teve uma reunião com o ministro de economia de Angola e lhe disse que a Petrobras, que está presente aqui, tem um grande interesse em trabalhar na perfuração em uma área que chamamos de pré-sal --águas profundas e ultra profundas", disse então o ministro.
Angola tem uma formação rochosa subaquática similar à do Brasil, que em 2007 descobriu uma reserva de cerca de 8 bilhões de barris de petróleo no pré-sal do campo de Tupi.



Fonte: Folha Online - 17 de novembro de 2009.
Postado por Anna Leticia Giacomell.i

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O lado limpo e sujo de cada energia.



->Tipo de energia - Solar
Vantagem - É a forma de geração de energia mais limpa e menos perigosa.
Desvantagem - É tecnologia para o futuro. Hoje, seu preço inviabiliza a aplicação em larga escala.
->Tipo de energia - Eólica
Vantagem - Não tem emissões poluentes e não apresenta riscos ambientais comprovados.
Desvantagem - Depende do vento, traz poluição sonora e visual, além de ser cara.
->Tipo de energia - Hidrelétrica
Vantagem - Para o consumidor final, é uma das formas mais baratas de geração de energia.
Desvantagem - Depende do fluxo dos rios e causa desequilíbrio ecológico nas regiões alagadas.
->Tipo de energia - Termoelétrica
Vantagem - Requer baixo investimento inicial e pouco tempo de instalação.
Desvantagem - Destrói o planeta com gases que causam chuva ácida e aquecimento global.
->Tipo de energia - Nuclear
Vantagem - Não depende de fatores naturais - como o fluxo dos rios ou o vento - e não polui o ar.
Desvantagem - Gera lixo radioativo e sempre há o risco de vazamento e contaminação.


Fonte: Revista Super Interessante Julho/2006

Postado por Anna Leticia Giacomelli

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Quais são as Substâncias mais Esquisitas para a Fabricação de Combustível?

Estudos apontam, que entre outras substâncias, o caramelo poderá ser utilisado na fabricação de biocombustível.

Xixi, caramelo e borra de café vêm sendo estudadas como matérias-primas promissoras para gerar biocombustíveis menos poluentes do que derivados de petróleo, como gasolina e óleo diesel. Em tempos de aquecimento global acelerado, cientistas correm atrás de fontes de energia limpas para impulsionar veículos e máquinas industriais sem se importar muito com a procedência. O hidrogênio, por exemplo, é um desses combustíveis alternativos e pode ser extraído até de xixi! “A urina, em seu estado normal, contém dois gramas de uréia por 100 ml e é esta uréia que utilizamos para fazer hidrogênio”, diz Gerardine Botte, engenheira química e pesquisadora da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos.

Alguns subprodutos industriais e do consumo humano podem abastecer a produção de biocombustíveis, tais como:

-> CARAMELO: Com 2 quilos de ingredientes que sobram da fabricação de chocolate - como caramelo e outros recheios - é possivel obter 1 litro de biodiesel. O combustível é resultado da digestão de bactérias que se alimentam do meladão.

-> XIXI: Alguns litros de urina geram um litro de hidrogênio. Além do baixo rendimento, parte da uréia - substância da urina que é base para obtenção de hidrogênio -, em contato com bactérias do ambiente, vira amoníaco bem antes de ser processada.

-> BORRA DE CAFÉ: Não precisa ser vidente para ver futuro no pó que sobra do cafezinho. O óleo contido em cerca de 20 kg de borra - o equivalente a mais de 130 xícaras - dá para fabricar 1 litro de biodiesel.

-> BEBIDA CONTRABANDEADA: Na Suécia, cerca de 700 mil litros de bebidas confiscadas todo ano. Em câmaras à vácuo, o goró é misturado com dejetos humanos e animais, antes de ser ingerido por bactérias. Cada ??? mililitros de bebida geram um litro de biogás e os restos ainda viram adubo.

-> FRALDA USADA: Depois de castigadas por bebês ou pessoas com incontinência, as fraldas podem gerar biogás. Cerca de 7 quilos de fralda geram 1 litro de gás - a partir dos dejetos - e 2,8 quilos de celulose - vindos de materiais que compõem a fralda.


Fonte: Revista Mundo Estranho - novembro de 2009.

Postado por Anna Leticia Giacomelli.

domingo, 25 de outubro de 2009


Como foi formada a camada do pré-sal

Ela surgiu a partir de um riquíssimo depósito de matéria orgânica que, ao longo de milhões de anos, foi prensado por grossas camadas de rocha e sal, transformando-se em petróleo. O estrato do pré-sal está a cerca de 7 mil metros de profundidade, ocupando uma faixa de 800 quilômetros do litoral brasileiro que se estende de Santa Catarina ao Espírito Santo. Estima-se que lá estejam guardados cerca de 80 bilhões de barris de petróelo e gás, o que deixa o Brasil na privilegiada posição de sexto maior detentor de reservas no mundo, atrás apenas de Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait e Emirados Árabes. Confira a seguir como se deu o longo processo de formação dessa preciosa mina de petróleo.

Panela de pressãoAo longo de milhões de anos, um gigantesco caldo de matéria orgânica foi submetido a pressões incríveis, transformando-se no petróleo do pré-sal.

1. No princípio era o Gondwana.
Quando: Há 135 milhões de anos África e América do Sul faziam parte de um único e imenso continente chamado Gondwana (a outra porção continental da Terra chamava-se Laurásia). Em virtude das forças de convecção causadas pelo resfriamento do magma, as placas tectônicas começaram a se afastar provocando uma fratura entre os dois atuais continentes. Além disso, houve intensa atividade vulcânica.

2. Grandes lagos.
Quando: Há 130 milhões de anos, com o afastamento das placas tectônicas, as águas das chuvas passaram a se acumular nas falhas geológicas, dando origem a grandes lagos de água salobra e quente (por causa da atividade vulcânica). Fundos e com baixo nível de oxigenação, esses lagos acabaram se transformando em grandes depósitos de matéria orgânica, como folhas e animais mortos, que também se acumulavam em seu interior.

3. Mistura fina.
Quando: Há 120 milhões de anos, enquanto os continentes lentamente continuavam a se afastar, a matéria orgânica foi se misturando a partículas finas de argila, areia, calcário e conchas. Esta mistureba toda deu origem a uma grande camada de rocha sedimentar porosa, na qual ficou armanezado o material que, milhões de anos mais tarde, se transformou em petróleo.

4. O lago vai virar mar.
Quando: Entre 115 a 110 milhões de anos, com o afastamento maior das placas, as águas oceânicas invadiram o lago, formando um grande mar interior, estreito, comprido e com pouca circulação de água, semelhante ao Mar Vermelho. Em virtude da evaporação da água, formou-se uma espessa camada de sal, com mais de 2 mil metros de espessura, que cobriu o denso depósito de matéria orgânica.

5. Petróleo à vista!
Quando: 20 a 30 milhões de anos. Ao longo desses milhões de anos, o mar expandiu-se de vez e os sedimentos de rocha depositados sobre a camada de sal acabaram formando o leito do oceano Atlântico. Soterrada abaixo desses gigantescos blocos de rocha e de sal, a matéria orgânica sofreu enorme pressão, transformando-se, por fim, no petróleo da camada pré-sal. A quase 7 mil metros de profundidade, o óleo dessas áreas é bem mais puro: sofreu pouca ação das bactérias, que dificilmente sobrevivem à temperatura local de mais de 100 ºCA camada de sal é impermeável, mas tem falhas geológicas. Através dessas fissuras, cujas porosidades são preenchidas por água, parte do petróleo do pré-sal acaba subindo e fixando-se em bolsões da camada de rocha. Em locais como esses é que se encontram algumas das jazidas de petróleo oceânicas já exploradas, como as da bacia de Campos (RJ).
Fonte: Revista mundo Estranho - Maio de 2009.
Postado por Anna Leticia Giacomelli.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Curiosidades Petrolíferas.




Você sabia que:


7 das 10 maiores empresas mundiais são petrolíferas?


o volume de petróleo já descoberto pode manter a humanidade por mais 42 anos no atual padrão de consumo?


o Kuwait é o país com mais petróleo por habitante, cerca de 40.000 barris/pessoa? É como se cada kuwaitiano fosse dono de cerca de 5 milhões de reais.


se as estimativas da Groelândia forem confirmadas ela assumira a liderança, com 900.000 barris/pessoas?


dos 20 exportadores de petróleo do mundo, 16 são ditaduras?


a Petrobras é a 14ª maior empresa de petróleo do mundo? E que é a 4ª com maior valor de mercado? E que é a 6ª empresa mais lucrativa do mundo?


a Petrobras está presente em 27 países? E que foi a empresa nacional que mais gerou patentes em 2007, 22 no Brasil e 29 no mundo?


o Brasil sem o pré-sal é o 14º produtor de petróleo do mundo? E é o 24º maior dono de reservas do planeta?


o Brasil com o pré-sal seria o 5º produtor de petróleo do mundo? E o 8º maior dono de reservas do planeta?


90% do petróleo é utilizado para gerar energias (termoelétricas, combustíveis, fornos industriais)? E que pos 10% restantes são extraídos produtos que abastecem a indústria mundias?


o menor preço do barril de petróleo nos últimos 25 anos foi em fevereiro de 1999, com o preço de US$20,14? E o maior foi em julho de 2008, com o preço de US$ 248,43?


Que a jazida mais profunda esplorada no mar é no Golfo México, com uma profundidade de 3.051m? E que a mais profunda em terra fica na Rússia, com uma profundidade de 11.680m?


Que se as pessoas que vivem no planeta não se coscientizarem sobre o uso do petróleo, haverá graves problemas ambientais?



Informações da Revista Super Interessante.
Postado por Anna Leticai Giacomelli.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

A energia dos raios pode ser aproveitada?



Não existe ainda uma tecnologia capaz de armazenar a energia dos raios para aproveitá-la depois. Mesmo que existisse, talvez não valesse a pena. A energia que um raio transfere da nuvem para a terra tem em torno de 500 quilowatts. Se você olhar a conta de luz da sua casa, verá que isso é pouco mais do que se consome em um mês.
"Talvez, no futuro, seja possível lançar mão de uma torre para captar raios e alimentar um sítio ou uma fazenda", diz o meteorologista Osmar Pinto Júnior, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos, São Paulo. "Isso poderá ser feito principalmente em regiões com alta incidência de relâmpagos, ou seja, mais de cinco faíscas por quilômetro quadrado por ano", afirma Osmar.
Ainda assim, será necessário estudar bem se o custo da montagem do equipamento compensa o benefício. Mesmo se fosse possível capturar todos os relâmpagos que caem em uma cidade como São Paulo (de 5 000 a 10 000 por ano) - por meio de milhares de torres ou pára-raios -, a energia capturada seria suficiente para alimentar no máximo 600 residências. Ou seja, não valeria a pena
.


Reportagem retirada da revista Mundo Estranho.
Postado por Anna Leticia Giacomelli.

domingo, 13 de setembro de 2009

A Energia que vem da Chuva!


Quando se fala de novas alternativas de energia sempre surgem na cabeça a eólica e a solar. Existem várias outras, mas alguém já pensou na chuva como fonte de energia? E ainda para carregar lâmpadas dentro de um guarda-chuva?
O designer Sang-Kyun Park desenvolveu um guarda-chuva com lâmpadas LED que são abastecidas pela energia que as gotas provocam quando atingem o tecido do produto. Park usou uma membrana feita de poli(fluoreto de vinilideno) (PDVF, na sigla em inglês), que produz energia cinética provocada pelo choque das gotas. Quanto mais forte a chuva, mais energia se terá e mais clara as lâmpadas ficarão.
O site Inhabitat ainda foi mais longe e lembrou de uma pesquisa realizada pelo Georgia Institut of Technology que desenvolveu um tecido que gerava energia apenas pelo movimento ou pelo contato com uma brisa ou vento. O grande problema, porém, era que o tecido se degradava quando em contato com a água (se você pegasse uma chuva, por exemplo, sua camiseta perdia toda a força).


Fonte: Super Interessante - 17 de dezembro de 2008

Postado por Anna L. Giacomelli

sábado, 12 de setembro de 2009

Vista aérea da barragem de La Rance, França.
Maior central maremotriz do mundo

A energia que vem do mar.

A energia vinda das marés é um modo de geração de eletricidade através da utilização da energia contida no movimento das massas de água devido às marés. Para se obter esse tipo de energia pode-se utilizar três princípios: a energia vinda das ondas, vinda das marés, ou vinda das diferentes temperaturas dos oceanos.
No caso da energia vinda das ondas, o processo se dá dessa forma: existe uma turbina instalada no interior de uma câmara onde as ondas quebram, quando as ondas chegam nessa câmara empurram ar para dentro dela, fazendo a turbina se movimentar. Ao voltar, a onda faz o mesmo processo, liberando o ar da câmara, e este movimento movimenta a turbina. Então a energia produzida pela turbina, que é mecânica, se transforma em energia elétrica através de um gerador. Entretanto, esse método de geração de energia não é utilizado em grande escala, sendo capaz apenas de fornecer energia para poucas casas, ou bóias localizadas no mar.
Já a energia que vem das diferentes temperaturas dos oceanos, são mais raras ainda. O oceano tem várias temperaturas, na superfície é mais quente, e a media que deixamos a superfície percebemos que a temperatura da água vai diminuindo. E graças a essa diferença pode-se produzir energia elétrica, porém o problema dessa tecnologia é que a diferença de temperatura do fundo do oceano para a superfície deve ser de no mínimo 22°C, uma diferença muito difícil de se obter. Apenas o Japão e o Havaí utilizam esse tipo de tecnologia.
Entretanto a energia que vem das marés é uma boa forma de obtenção energética vinda dos mares. O único pré-requisito, e talvez o mais complicado de se obter, é a presença de correntes aquáticas fortes, que façam uma variação de no mínimo 5,5m entre a maré baixa e a alta. Cumprido esse pré-requisito, são construídas barragens sob bocas de câmaras de marés. Quando a água sobe, atravessa a barragem e enche a câmara. Quando a água baixa, as comportas da barragem são fechadas, formando assim uma cabeceira de água atrás da barragem. Dessa forma a água pode voltar para o mar, ativando as turbinas que estão conectadas a geradores, produzindo energia eléo conectadas a geradores, produzindo energia els que ra a superftrica. Esse tipo de energia vem sendo empregado desde 1967, quando a primeira central marémotriz foi inaugurada na França. além da França países como o Japão e a Inglaterra também utilizam essa tecnologia. La Rance, na França, se encontra a maior central do mundo, contando com uma barragem de 750m, equipada com 24 turbinas, tendo uma potência de 240 megawatts, sendo sufíciente para abastecer uma cidade com 200 mil habitantes. No Brasil também existem variações capazes de gerar energia, como em São Luís, no Maranhão com variação de 6m, ou na ilha de Maracá, no Amapá, com variação de 11m, porém a topografia litorânea não favorece economicamente a construção de barragens.
Postado por Anna L. Giacomelli.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

No 1º leilão eólico do país o Rio Grande do Sul apresenta 134 progetos, que somam uma potência de 4.745 MW.

Leilão Eólico

Será realizado, neste ano pelo governo federal, um leilão eólico. O Rio Grande do Sul foi o terceiro estado do Brasil em número de projetos inscritos (86) perdendo apenas para o Rio Grande do Norte e o Ceará. Já quanto à potência de geração (2.894 MW), os gaúchos só foram superados pelos potiguares. Essa capacidade corresponde a cerca de 80% da demanda de energia do Rio Grande do Sul.
O primeiro leilão de energia eólica do País atraiu um número surpreendente de empreendimentos de geração. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) cadastrou 441 projetos, que somam a capacidade instalada de 13.341 MW. Os parques eólicos que pretendem participar do leilão abrangem 11 estados em três regiões.
A região Nordeste obteve o maior número de empreendimentos eólicos inscritos para o leilão, alcançando 322 projetos (73% do total). Três estados da região responderam por volumes expressivos na fase de cadastramento: Rio Grande do Norte, com 134 projetos somando 4.745MW; Ceará, que detém 118 empreendimentos com potência de 2.743MW; e Bhaia, com 51 parques eólicos com capacidade total de 1.575 MW.
Da região Sul, foram cadastrados 111 projetos (25%), cuja capacidade soma 3.594 MW (27%). Na avaliação do presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, o grande número de empresas interessadas em investir na geração eólica permite antever uma forte competição no leilão, o que propiciará a contratação de energia a preços bastante alternativos para o consumidor. “O sucesso do leilão está garantido, na medida em que o interesse dos empreendedores superou as expectativas até do mais otimista dos analistas”, destaca Tolmasquim. Ele acrescenta que o total de capacidade inscrita equivale a dez usinas nucleares como a de Angra 3.
Quanto aos tamanhos dos projetos, a maior parte dos parques eólicos cadastrados na EPE apresenta potência instalada entre 25MW e 50MW: são 262 empreendimentos com 8 mil MW no total. Entre os aero geradores de grande porte, com potência acima de 100MW, foram inscritos seis projetos, totalizando 806MW de capacidade.
O primeiro leilão de energia exclusivamente voltado para a contratação de fonte eólica será realizado na modalidade de reserva, que se caracteriza pela contratação de um volume de energia além do que seria necessário para atender à demanda do mercado total do país. Os empreendimentos que ofertarem os menores preços e forem contratados assinarão contratos de compra e venda de energia de 20 anos de duração, válidos a partir de 1 de julho de 2012.
(Fonte: Jornal do Comércio, 17/07/09)


Postado por: Virginia Cini

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Diesel x Hidrogênio


Figura mostrando a diferença entre um carro movido a diesel e outro movido a hidrogênio.
Postado por Fernanda Flach

Automóveis movidos a Hidrogênio

O hidrogênio é considerado o combustível mais promissor quando se estudam alternativas ao petróleo para uso em transportes. A célula a combustível é um dispositivo que utiliza o hidrogênio para gerar eletricidade. A eletricidade alimenta os motores elétricos do veículo, emitindo apenas água como subproduto e não há poluentes.
O Brasil se encontra na vanguarda no que se refere às pesquisas que vão contribuir para o uso do hidrogênio como combustível e na geração de energia. Em alguns anos, já teremos geradores de energia nas indústrias e nas próprias residências e carros movidos a hidrogênio circulando pelas ruas. É uma fonte de energia renovável, inesgotável e não poluente que trará benefícios para toda a sociedade.
Mas a tendência é que surjam muitas empresas especializadas na comercialização de produtos e processos de aproveitamento do hidrogênio. As próprias empresas de geração de energia terão de se readaptar para não perder seu espaço.Algumas empresas já estão fazendo as adaptações necessárias para que, no futuro, possam ser fornecedoras do sistema baseado no hidrogênio, temos como exemplo a Petrobras, ela já não mais se apresenta apenas como uma empresa de petróleo, mas de energia em geral.
As vantagens do hidrogênio:
- Veículos movidos a hidrogênio não terão motor à combustão. Os motores serão elétricos, o que evitará a poluição do meio ambiente.
-O processo de geração de energia é descentralizado. Não será necessário construir hidrelétricas gigantescas, como Itaipu. O hidrogênio pode ser produzido a partir de várias fontes: água, combustíveis fósseis e biomassa. Essa produção pode ainda ser feita com o aproveitamento da energia solar ou eólica.
- É uma fonte renovável, inesgotável e não poluente. A produção de energia pode ser realizada em qualquer lugar.
-A geração de energia por meio de pilhas a combustível é pelo menos duas vezes mais eficaz do que a obtida pelos processos tradicionais.

Curiosidade
A Universidade de Ohio nos Estados Unidos já está desenvolvendo uma nova tecnologia que poderá dar mais uma opção de combustível aos automóveis movidos a hidrogênio.
Essa tecnologia está sendo desenvolvida para que utilize a urina como fonte geradora de hidrogênio em automóveis que tenham células de combustível.
A explicação é que a urina é rica em hidrogênio e por isso, através de um sistema de eletrodos de níquel, a urina seria transformada em mais uma fonte de combutíveis para mover os automóveis com essa tecnologia.

Postado por Fernanda Flach


quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Desenho mostrando a obtenção e o processo de fabricação de biogás.

Postado por: Fabiana Flach

Biogás

O biogás é um gás combustível, constituído em média por 60% de metano e 40% de CO2.
A produção de biogás de dá por meio da ação das bactérias em materias orgânicos, como por exemplo o lixo doméstico, residuos industriais de origem vegetal e eterco animal. Mas também pode ser produzido artificialmente através do equipamento chamado biodigestor anaeróbico, produzindo assim reações químicas de origem biológica. O funcionamento de um biodigestor é bastante simples. Trata-se basicamente de uma câmara fechada onde os resíduos orgânicos, são fermentados anaerobiamente sem a presença de oxigênio, transformando esta biomassa em gás combustível e fertilizante. Outro ponto positivo deste processo é que o biogás é capaz de produzir, simultaneamente, não apenas energia elétrica, mas também energia térmica na forma de água ou ar quente, o calor gerado pelo processo de combustão em motores/geradores convertidos a biogás. Por isso, o biogás pode ser usado para alimentar fogões, no aquecimento de água, motores, lampiões e em geladeiras a gás, se constituindo numa das fontes energéticas mais econômicas e de fácil aquisição. Um biodigestor doméstico tem a capacidade de produzir, em média, de 3 a 6 metros cúbicos de biogás por dia.
O próprio metano não possui cor, sabor e nem cheiro. Essa fonte energética é muito importante, pois acaba contribuindo com o meio ambiente por ser uma energia limpa e também por contribuir com a questão do lixo. O mundo precisa encontrar energias que substituem as tradicionais encontradas hoje como o carvão, o petróleo e as usinas hidrelétricas que provocam grandes impactos ambientais.
Em vários países o biogás é produzido em aterros sanitários e aplicado como fonte energética em processos sanitários, e em alguns casos existe até a comercialização do biogás para uso nas indústrias.

Postado por: Fabiana Flach

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Vista aérea da maior central solar do mundo, em Serpa, Portugal

Energia Solar

O Sol sempre foi utilizado como fonte de energia, porém a tecnologia de produção de energia elétrica a partir do Sol só começou a ser imaginada como, conhecemos hoje em 1954, quando o físico americano Calvin Fuller anunciou a criação da primeira célula solar.
Existem várias formas de produzir energia elétrica através da luz solar. Entre eles existe o que utiliza refletores altos e côncavos, como o de uma parabólica, que foca a luz do Sol em tubos, que aquecem água, que ferve e se transforma em vapor, este é usado para girar uma turbina gerando assim energia elétrica. Porém esse método tem um grande defeito, só pode ser utilizado em dias ensolarados, pois só dessa maneira é possível aquecer a água para mover as turbinas.
Entretanto, um método mais moderno é a utilização de células solares, ou células fotovoltaicas, que transformam diretamente a luz solar em eletricidade. Esse método de para a obtenção de energia pode ser encontrado em calculadoras e também em naves espaciais. Um método simples que é utilizado em prol de grandes tecnologias.
O funcionamento dessas células ocorre da seguinte maneira: a célula fica exposta ao Sol, os electrões contidos na célula se descolam de seus núcleos e se deslocam para a superfície da placa solar. Es duas extremidades da célula estão ligadas por um fio condutor elétrico, assim o movimento dos electrões gera uma corrente elétrica, produzindo assim a energia elétrica. Esse modo de “fabricação” de energia possibilita o armazenamento dessa energia em baterias, o que permite a utilização da energia produzida a qualquer hora do dia ou da noite.
A energia solar tem vários benefícios, como por exemplo, não poluir durante o seu uso, a poluição causada pela energia solar é totalmente controlada, pois ela só gera poluição no momento de fabricação de equipamentos. Outro benefício é que as centrais solares necessitam de pouca manutenção, além de poder ser utilizada em locais remotos de difícil acesso, ou em países tropicais, como o Brasil, pois praticamente todo território tropical tem grande incidência solar. Porem a energia solar é muito cara em relação a outros métodos de obtenção de energia, além disso, a produção varia muito de acordo com condições climáticas, como chuva neve, o que desfavorece a energia solar.
Os maiores produtores de energia solar, no entanto, são países onde o clima é instável, e não há predominância de calor. São eles Japão, Alemanha e Estados Unidos. Em 2007 foi inaugurado em Serpa, Portugal a maior central solar do mundo, porem existem projetos que prometem ter uma capacidade seis vezes maior do que a de Serpa.
A energia solar seria uma ótima alternativa para tentarmos frear o grande consumo de energia poluente.
Postado por Anna L. Giacomelli

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Como funciona uma usina eólica?

As usinas eólicas são grandes hélices (como cataventos gigantes) que aproveitam a força da velocidade dos ventos para gerar eletricidade. Essas usinas são obrigatoriamente instaladas em altas torres ou locais altos, que devem estar em uma posição privilegiada com a constante presença de ventos fortes. Sem a presença do ar em movimento, a geração de energia elétrica através desse meio torna-se impossível.
A avaliação do potencial eólico de uma região requer trabalhos sistemáticos de coleta e análise de dados sobre a velocidade e o regime de ventos.
Para que a energia eólica seja considerada tecnicamente aproveitável, é necessário que sua densidade seja maior ou igual a 500 W/m², a uma altura de 50 m, o que requer uma velocidade mínima do vento de 7 a 8 m/s. Segundo a Organização Mundial de Meteorologia, em apenas 13% da superfície terrestre o vento apresenta uma velocidade média igual ou superior a 7 m/s, a uma altura de 50 m. Essa proporção varia muito entre regiões e continentes, chegando a 32% na Europa Ocidental.
No Brasil, os primeiros anemógrafos (instrumentos utilizados para medir a velocidade do vento) computadorizados e sensores especiais para energia eólica foram instalados no Ceará e em Fernando de Noronha (PE), no início dos anos 1990. Os resultados dessas medições possibilitaram a determinação do potencial eólico local e a instalação das primeiras turbinas eólicas do Brasil.

Potencial eólico brasileiro
Apesar de ainda existirem algumas divergências entre especialistas e instituições na estimativa do potencial eólico brasileiro, vários estudos indicam valores extremamente consideráveis. As primeiras pesquisas foram feitas na região Nordeste, principalmente no Ceará e em Pernambuco. Com o apoio do Ministério de Ciência e Tecnologia, o Centro Brasileiro de Energia Eólica, publicou em 1998 a primeira versão do Atlas Eólico da Região Nordeste. A continuidade desse trabalho resultou no Panorama do Potencial Eólico no Brasil.

Turbinas eólicas
É importante ressaltar o seguinte processo esquemático: -> A energia elétrica é produzida por um gerador, na Casa de Força. -> O Gerador possui um eixo que é movido por uma enorme hélice. -> A hélice é movida pela velocidade do vento.
No início da utilização da energia eólica, surgiram turbinas de vários tipos – eixo horizontal, eixo vertical, com uma pá, com duas e três pás, gerador de indução, etc. Com o passar do tempo, consolidou-se o projeto de turbinas eólicas com as seguintes características: eixo de rotação horizontal, três pás, alinhamento ativo, gerador de indução e estrutura não-flexível. Porém, algumas características desse projeto ainda geram polêmica, como o controle das pás para limitar a potência máxima gerada.
Quanto ao porte, as turbinas eólicas podem ser classificadas da seguinte forma: pequenas – potência nominal menor que 500 kw; médias – potência nominal entre 500 kw e 1000 kw; e grandes – potência nominal maior que 1 mw.
Quanto à aplicação, as turbinas podem ser conectadas à rede elétrica ou destinadas ao suprimento de eletricidade à comunidades ou sistemas isolados.
Quanto à capacidade de geração elétrica, as primeiras turbinas eólicas desenvolvidas em escala comercial tinham potências nominais entre 10 kw e 50 kw. Em 1999 surgiram as primeiras turbinas eólicas de 2mw e hoje existem protótipos de 3,6 mw e 4,5 mw sendo testados na Espanha e na Alemanha. Atualmente, existem mais de mil turbinas eólicas com potência nominal superior a 1 mw em funcionamento no mundo.

Energia eólica no contexto do setor elétrico brasileiro
No Brasil, a participação da energia eólica na geração de energia elétrica ainda é pequena. Em setembro de 2003 havia apenas 6 centrais eólicas em operação no país. Entre essas centrais, destacam-se Taibá e Prainha, no Estado do Ceará, que representam 68% do parque eólico nacional.
No entanto, os incentivos vigentes para o setor elétrico brasileiro deverão despertar o interesse de empreendedores.
Postado por: Priscila Werner

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Energia Eólica

A construção de usinas eólicas para a geração de eletricidade é um fato recente, é um trabalho que se iniciou na década de 1970 por causa da crise do petróleo. Porém, a primeira turbina eólica comercial ligada à rede elétrica pública foi instalada em 1976, na Dinamarca.
Atualmente interessa muito mais a utilização deste tipo de energia, que é uma alternativa ecologicamente correta, pois contribui para a redução da emissão de gases poluentes na atmosfera, pelas usinas térmicas, diminuindo a necessidade da construção de grandes reservatórios.
Para que os cidadãos realmente se beneficiem, é necessário um forte investimento neste tipo de produção de energia, segundo dados de pesquisadores, estes projetos de construção de usinas eólicas devem ser postos em prática, pois a previsão é que isto gere novos empregos e renda para a população.
Os efeitos negativos que uma usina eólica pode trazer são os impactos sonoros e visuais. Os impactos sonoros são devidos aos ruídos dos rotores e variam de acordo com o equipamento. Para evitar transtornos à população próxima, o nível de ruído das turbinas deve atender às normas e padrões estabelecidos pela lei.
Os impactos visuais são causados pelo grande número de torres e aero geradores, principalmente nas centrais eólicas de maior porte, dependendo também de como são construídas e onde se localizam.
Outro impacto negativo das centrais eólicas é a possibilidade de interferências eletromagnéticas, que podem alterar os sistemas de comunicação e transmissão de dados (rádio, televisão, etc.). Essas interferências variam muito segundo o local de instalação e o material utilizado na fabricação das pás.
Apesar de ter efeitos negativos, como alterações na paisagem natural, esse tipo de impacto pode
atrair turistas, resultando no desenvolvimento regional.

Autora: Virginia Cini

quarta-feira, 29 de julho de 2009

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Funcionamento:



Postado por: Fernanda F, Fabiana.
As usinas termoelétricas geram eletricidade a partir da utilização de combustíveis fósseis. Como o próprio nome já diz, termoelétricas é constituído de duas partes: uma térmica produz muito vapor á alta pressão e a outra elétrica produz a eletricidade.
A diferença entre uma usina hidrelétrica e uma usina termoelétrica é que a usina hidrelétrica gera energia elétrica a partir da força da água que move as turbinas. Já a usina termoelétrica gera energia elétrica a partir da queima de combustíveis.
As usinas utilizam óleos combustíveis como exemplo diesel, OCB, biodiesel, gás natural, etc, que, pela queima em um motor, produz o movimento de rotação que permite ao gerador produzir eletricidade.
Também existem usinas que utilizam o bagaço de cana, urânio, palha de arroz, pedaços de madeira, lixo, etc, para produzir o calor que aquece a água em um equipamento chamado caldeira. Esse vapor produzido passa então por uma turbina a vapor que produzirá o movimento necessário ao gerador para gerar energia elétrica. Depois de o vapor ter movimentado as turbinas, o mesmo é enviado a um condensador para ser resfriado e transformado em água líquida para ser reenviado ao caldeirão novamente, gerando assim um novo ciclo. Esse vapor pode ser resfriado utlizando água de um lago, rio ou mar, porém causa danos ecológicos decorrentes do aquecimento da água, sendo assim acontecerá uma diminuição de oxigênio na atmosfera. Outra maneira de resfriar esse vapor é utilizando água armazenada em torres, esta água é enviada em forma de vapor para a atmosfera, alterando assim o regime das chuvas.
Porém dependendo da forma que o caldeirão for aquecido, ele poderá gerar grandes impactos ambientais, pois são soltos na atmosfera, gerando assim poluentes, além de ser um combustível fóssil que não se recupera.
As termoelétricas apresentam um alto custo de operação, em virtude do dinheiro utilizado na compra dos combustíveis. Nos países desenvolvido a energia produzidas por usinas termoelétricas chegam a 70%.
Algumas termoelétricas brasileiras são: Alto do rodriguês (Rio Grande do Norte), Araucária (Paraná), Atalaia (Sergipe), Bariri (São Paulo), Canoas (Rio Grande do Sul), entre outras.



Postado por: Fabiana Flach

Termoelétricas

Usina Termoelétrica é uma instalação industrial usada para a geração de eletricidade a partir da energia liberada em forma de calor, normalmete por meio da combustão de algum tipo de combustível renovável ou não renovável.
Existem vários tipos de usinas termoelétricas, mas na maioria delas o processo e a produção da eletricidade ou de energia são os mesmos, porém com combustíveis diferentes. Podemos citar como exemplo: A usina a óleo; A usina a gás, a mesma utiliza gás natural como combustível para poder alimentar uma turbina de gás; Usina a carvão e usina nuclear.
Como vários outros geradores de energia, a termoelétrica também causa alguns impactos ambientais. As mesmas contribuem para o aquecimento global através do efeito estufa e da chuva ácida. O que é lançado na atmosfera são grandes quantidades de poluentes que a queima de gás produz, além de ser um combustível fóssil que não é recuperado. Só no Brasil é lançado por ano 4,5 milhões de toneladas de carbono na atmosfera, e com a construção de usinas termoelétricas esse índice aumnetará para 16 milhões.
Mas estas usinas não tem só desvantagens, as vantagens delas é que podem se construídas próximas a centros urbanos, diminuindo as linhas de transmissões e desperdiçando menos energia.
As termoelétricas apresentam um alto custo de operação, em virtude do dinheiro utilizado na compra de combustíveis.
A termoRio é a maior usina termoelétrica do Brasil, localizada no Rio de Janeiro.
Postado por: Fernanda Flach

segunda-feira, 20 de julho de 2009

domingo, 19 de julho de 2009

Como Funciona uma Hidrelétrica.


A hidrelétrica é uma instalação que transforma a energia hidráulica em energia elétrica. Mas para que isso ocorra é necessária uma série de fatores para que a usina seja instalada num determinado local. Os principais aspectos são relacionados à natureza, pois a hidrelétrica deve ser construída num local de encontro de rios, e que haja um desnível que permita que a água adquira mais velocidade.
Além disso, deve existir uma vazão mínima para garantir a produtividade. E através da produtividade da hidrelétrica, ela pode ser classificada da seguinte forma: PCH’s, ou Pequenas Centrais Hidrelétricas que produzem de 1 a 30 MW de energia, numa área de reservatório inferior a 3 km², ou como GCH’s, ou Grandes Centrais Hidrelétricas, que produzem mais que 30 MW de energia.
Além dessas classificações, as hidrelétricas podem ser classificadas de outras formas, porém o principio do funcionamento é o mesmo, a água é armazenada na represa passa por uma turbina fazendo-a girar, e essa turbina estando acoplada a um gerador que transforma a energia da turbina em energia elétrica. Quando o processo de fabricação de energia acaba, um transformador aumenta a voltagem da energia produzida, para que ela possa ser transportada até as cidades. Ao chegar às cidades a energia passa por outro transformador diminui sua voltagem para se adequar à necessidade dos aparelhos elétricos das casas.
Entre tanto não é apenas o modo que a energia é produzida que são iguais, os componentes da hidrelétrica normalmente também são iguais. Em toda hidrelétrica existe uma barragem, que é responsável pelo armazenamento da água e pelo maior dano ambiental causado pelas hidrelétricas, a sua construção, e que também é muito usada como uma forma de lazer pela população local, existe também um canal, que é por onde a água passa, as comportas, que são abertas para o envio das águas até as turbinas. As turbinas normalmente possuem uma rotação de 90 rpm graças às várias lâminas que são giradas pela força da água. Existem os geradores que transformam a energia hidráulica em elétrica, devido a uma série de imãs; o transformador, o fluxo de saída e as linhas de transmissão.
O Brasil juntamente com o Paraguai possui a maior usina hidrelétrica do mundo, a Itaipu, porém na China está sendo construída uma nova usina que promete ser maior que a Itaipu. Apesar disso o país que mais produz energia elétrica são os Estados Unidos com uma produção de mais de 300TWh, seguido pelo Canadá que produz cerca de 270TWh.
Apesar das usinas hidroelétricas produzirem uma energia limpa e barata o custo inicial é muito grande, devido à construção das barragens, e dessa forma o impacto ambiental causado por elas também é muito grande. Desse modo várias empresas estão financiando outros tipos de energias que não causam tanta destruição ao meio ambiente.
Autora: Anna Leticia Giacomelli

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Hidrelétricas

A hidrelétrica é uma forma de energia classificada entre as menos poluentes, principalmente se comparada aos combustíveis fósseis, - carvão, gás natural, pétroleo, entre outros - tendo em vista que não gera resíduos que poluem o ambiente.
Esse tipo de energia é concebido a partir da força das águas. As turbinas são geralmente impulsionadas através de um rio, além dos desníveis do relevo ou quedas construídas pelo homem.
Apesar de aparentemente não ser nociva ao ambiente, a geração de energia a partir de usina hidrelétrica requer a construção de enormes reservatórios que represem as águas de um rio de modo que formem quedas, responsáveis por movimentar as turbinas. Diante disso, percebemos que, ao represar um rio, enormes áreas são inundadas, cobrindo florestas, matando animais, comprometendo rios menores e seus peixes, além de fazendas antigas, povoados, cidades e etc.
Além disso, a produção de uma usina hidrelétrica é muito cara, mas a fonte é constantemente renovada, ou seja, como a fonte da energia mecânica – que se converterá em elétrica – é a água de uma represa, não há risco desta estar em falta. Outro fator positivo é a enorme quantidade de energia produzida, relativamente compensatória.
A transformação da energia potencial das águas dos rios em energia elétrica é uma das fontes mais econômicas de se produzir eletricidade, embora, como já dito anteriormente, o investimento e o tempo para a implantação das usinas sejam relativamente grandes.
Nesse tipo de geração de energia é necessário que se tenha rios com grande volume de água e corram sobre relevo do tipo planalto, propiciando assim quedas de água. Em razão desse requisito, nem todo país tem condições naturais para a implantação de usinas hidrelétricas. Os países que possuem grande potencial para geração de energia hidrelétrica são: Rússia, Canadá, Estados Unidos e Brasil. Todos eles possuem territórios de dimensões continentais e abrigam uma grande quantidade de rios.
Em âmbito mundial, a energia hidrelétrica corresponde a apenas a 15% do total. Através disso, pode-se notar claramente que a participação desse tipo de geração de energia ainda é modesta. O início de sua utilização (da utilização dessa fonte) ocorreu por volta de 1860, na Europa. No entanto, o seu uso foi efetivamente difundido após a Segunda Guerra Mundial, pois inúmeras usinas foram construídas.
O Brasil, particularmente, destaca-se mundialmente nessa categoria, possuindo a maior usina hidrelétrica do mundo em capacidade de geração de eletricidade que é a Usina de Itaipu, situada no Rio Paraná, na divisa do Brasil com o Paraguai. A energia proveniente desse meio é responsável pelo fornecimento de 90% de toda a energia elétrica produzida em território brasileiro.
A energia elétrica é transportada das usinas através das linhas de transmissão existentes em todo o território nacional chegando aos consumidores por redes de distribuição, que são o conjunto de postes, cabos e transformadores que levam a eletricidade até as residências, indústrias, hospitais, escolas, etc.
É importante também avaliar que um rio não é percorrido pela mesma quantidade de água durante o ano inteiro. Em uma estação chuvosa, é claro, a quantidade de água aumenta. Para aproveitar ao máximo as possibilidades de fornecimento de energia de um rio, deve-se regularizar a sua vazão, a fim de que a usina possa funcionar continuamente com toda a potência instalada.
A vazão de água é regularizada pela construção de lagos artificiais. Uma represa, construída de material muito resistente – pedra, terra, freqüentemente cimento armado -, fecha o vale pelo qual corre o rio. As águas param e formam o lago artificial. Dele pode-se tirar água quando o rio está baixo ou mesmo seco, obtendo-se assim uma vazão constante.
A construção de represas quase sempre constitui uma grande empreitada da engenharia civil. Os paredões, de tamanho gigante, devem resistir às extraordinárias forças exercidas pelas águas que ela deve conter. Às vezes, têm que suportar ainda a pressão das paredes rochosas da montanha em que se apóiam.
Para diminuir o efeito das dilatações e contrações devidas às mudanças de temperatura, a construção é feita em diversos blocos, separados por juntas de dilatação. Quando a represa está concluída, em sua massa são colocados termômetros capazes de transmitir a medida da temperatura à distância; eles registram as diferenças de temperatura que se possam verificar entre um ponto e outro do paredão e indicam se há perigo de ocorrerem tensões que provoquem fendas.