domingo, 13 de setembro de 2009

A Energia que vem da Chuva!


Quando se fala de novas alternativas de energia sempre surgem na cabeça a eólica e a solar. Existem várias outras, mas alguém já pensou na chuva como fonte de energia? E ainda para carregar lâmpadas dentro de um guarda-chuva?
O designer Sang-Kyun Park desenvolveu um guarda-chuva com lâmpadas LED que são abastecidas pela energia que as gotas provocam quando atingem o tecido do produto. Park usou uma membrana feita de poli(fluoreto de vinilideno) (PDVF, na sigla em inglês), que produz energia cinética provocada pelo choque das gotas. Quanto mais forte a chuva, mais energia se terá e mais clara as lâmpadas ficarão.
O site Inhabitat ainda foi mais longe e lembrou de uma pesquisa realizada pelo Georgia Institut of Technology que desenvolveu um tecido que gerava energia apenas pelo movimento ou pelo contato com uma brisa ou vento. O grande problema, porém, era que o tecido se degradava quando em contato com a água (se você pegasse uma chuva, por exemplo, sua camiseta perdia toda a força).


Fonte: Super Interessante - 17 de dezembro de 2008

Postado por Anna L. Giacomelli

sábado, 12 de setembro de 2009

Vista aérea da barragem de La Rance, França.
Maior central maremotriz do mundo

A energia que vem do mar.

A energia vinda das marés é um modo de geração de eletricidade através da utilização da energia contida no movimento das massas de água devido às marés. Para se obter esse tipo de energia pode-se utilizar três princípios: a energia vinda das ondas, vinda das marés, ou vinda das diferentes temperaturas dos oceanos.
No caso da energia vinda das ondas, o processo se dá dessa forma: existe uma turbina instalada no interior de uma câmara onde as ondas quebram, quando as ondas chegam nessa câmara empurram ar para dentro dela, fazendo a turbina se movimentar. Ao voltar, a onda faz o mesmo processo, liberando o ar da câmara, e este movimento movimenta a turbina. Então a energia produzida pela turbina, que é mecânica, se transforma em energia elétrica através de um gerador. Entretanto, esse método de geração de energia não é utilizado em grande escala, sendo capaz apenas de fornecer energia para poucas casas, ou bóias localizadas no mar.
Já a energia que vem das diferentes temperaturas dos oceanos, são mais raras ainda. O oceano tem várias temperaturas, na superfície é mais quente, e a media que deixamos a superfície percebemos que a temperatura da água vai diminuindo. E graças a essa diferença pode-se produzir energia elétrica, porém o problema dessa tecnologia é que a diferença de temperatura do fundo do oceano para a superfície deve ser de no mínimo 22°C, uma diferença muito difícil de se obter. Apenas o Japão e o Havaí utilizam esse tipo de tecnologia.
Entretanto a energia que vem das marés é uma boa forma de obtenção energética vinda dos mares. O único pré-requisito, e talvez o mais complicado de se obter, é a presença de correntes aquáticas fortes, que façam uma variação de no mínimo 5,5m entre a maré baixa e a alta. Cumprido esse pré-requisito, são construídas barragens sob bocas de câmaras de marés. Quando a água sobe, atravessa a barragem e enche a câmara. Quando a água baixa, as comportas da barragem são fechadas, formando assim uma cabeceira de água atrás da barragem. Dessa forma a água pode voltar para o mar, ativando as turbinas que estão conectadas a geradores, produzindo energia eléo conectadas a geradores, produzindo energia els que ra a superftrica. Esse tipo de energia vem sendo empregado desde 1967, quando a primeira central marémotriz foi inaugurada na França. além da França países como o Japão e a Inglaterra também utilizam essa tecnologia. La Rance, na França, se encontra a maior central do mundo, contando com uma barragem de 750m, equipada com 24 turbinas, tendo uma potência de 240 megawatts, sendo sufíciente para abastecer uma cidade com 200 mil habitantes. No Brasil também existem variações capazes de gerar energia, como em São Luís, no Maranhão com variação de 6m, ou na ilha de Maracá, no Amapá, com variação de 11m, porém a topografia litorânea não favorece economicamente a construção de barragens.
Postado por Anna L. Giacomelli.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

No 1º leilão eólico do país o Rio Grande do Sul apresenta 134 progetos, que somam uma potência de 4.745 MW.

Leilão Eólico

Será realizado, neste ano pelo governo federal, um leilão eólico. O Rio Grande do Sul foi o terceiro estado do Brasil em número de projetos inscritos (86) perdendo apenas para o Rio Grande do Norte e o Ceará. Já quanto à potência de geração (2.894 MW), os gaúchos só foram superados pelos potiguares. Essa capacidade corresponde a cerca de 80% da demanda de energia do Rio Grande do Sul.
O primeiro leilão de energia eólica do País atraiu um número surpreendente de empreendimentos de geração. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) cadastrou 441 projetos, que somam a capacidade instalada de 13.341 MW. Os parques eólicos que pretendem participar do leilão abrangem 11 estados em três regiões.
A região Nordeste obteve o maior número de empreendimentos eólicos inscritos para o leilão, alcançando 322 projetos (73% do total). Três estados da região responderam por volumes expressivos na fase de cadastramento: Rio Grande do Norte, com 134 projetos somando 4.745MW; Ceará, que detém 118 empreendimentos com potência de 2.743MW; e Bhaia, com 51 parques eólicos com capacidade total de 1.575 MW.
Da região Sul, foram cadastrados 111 projetos (25%), cuja capacidade soma 3.594 MW (27%). Na avaliação do presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, o grande número de empresas interessadas em investir na geração eólica permite antever uma forte competição no leilão, o que propiciará a contratação de energia a preços bastante alternativos para o consumidor. “O sucesso do leilão está garantido, na medida em que o interesse dos empreendedores superou as expectativas até do mais otimista dos analistas”, destaca Tolmasquim. Ele acrescenta que o total de capacidade inscrita equivale a dez usinas nucleares como a de Angra 3.
Quanto aos tamanhos dos projetos, a maior parte dos parques eólicos cadastrados na EPE apresenta potência instalada entre 25MW e 50MW: são 262 empreendimentos com 8 mil MW no total. Entre os aero geradores de grande porte, com potência acima de 100MW, foram inscritos seis projetos, totalizando 806MW de capacidade.
O primeiro leilão de energia exclusivamente voltado para a contratação de fonte eólica será realizado na modalidade de reserva, que se caracteriza pela contratação de um volume de energia além do que seria necessário para atender à demanda do mercado total do país. Os empreendimentos que ofertarem os menores preços e forem contratados assinarão contratos de compra e venda de energia de 20 anos de duração, válidos a partir de 1 de julho de 2012.
(Fonte: Jornal do Comércio, 17/07/09)


Postado por: Virginia Cini

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Diesel x Hidrogênio


Figura mostrando a diferença entre um carro movido a diesel e outro movido a hidrogênio.
Postado por Fernanda Flach

Automóveis movidos a Hidrogênio

O hidrogênio é considerado o combustível mais promissor quando se estudam alternativas ao petróleo para uso em transportes. A célula a combustível é um dispositivo que utiliza o hidrogênio para gerar eletricidade. A eletricidade alimenta os motores elétricos do veículo, emitindo apenas água como subproduto e não há poluentes.
O Brasil se encontra na vanguarda no que se refere às pesquisas que vão contribuir para o uso do hidrogênio como combustível e na geração de energia. Em alguns anos, já teremos geradores de energia nas indústrias e nas próprias residências e carros movidos a hidrogênio circulando pelas ruas. É uma fonte de energia renovável, inesgotável e não poluente que trará benefícios para toda a sociedade.
Mas a tendência é que surjam muitas empresas especializadas na comercialização de produtos e processos de aproveitamento do hidrogênio. As próprias empresas de geração de energia terão de se readaptar para não perder seu espaço.Algumas empresas já estão fazendo as adaptações necessárias para que, no futuro, possam ser fornecedoras do sistema baseado no hidrogênio, temos como exemplo a Petrobras, ela já não mais se apresenta apenas como uma empresa de petróleo, mas de energia em geral.
As vantagens do hidrogênio:
- Veículos movidos a hidrogênio não terão motor à combustão. Os motores serão elétricos, o que evitará a poluição do meio ambiente.
-O processo de geração de energia é descentralizado. Não será necessário construir hidrelétricas gigantescas, como Itaipu. O hidrogênio pode ser produzido a partir de várias fontes: água, combustíveis fósseis e biomassa. Essa produção pode ainda ser feita com o aproveitamento da energia solar ou eólica.
- É uma fonte renovável, inesgotável e não poluente. A produção de energia pode ser realizada em qualquer lugar.
-A geração de energia por meio de pilhas a combustível é pelo menos duas vezes mais eficaz do que a obtida pelos processos tradicionais.

Curiosidade
A Universidade de Ohio nos Estados Unidos já está desenvolvendo uma nova tecnologia que poderá dar mais uma opção de combustível aos automóveis movidos a hidrogênio.
Essa tecnologia está sendo desenvolvida para que utilize a urina como fonte geradora de hidrogênio em automóveis que tenham células de combustível.
A explicação é que a urina é rica em hidrogênio e por isso, através de um sistema de eletrodos de níquel, a urina seria transformada em mais uma fonte de combutíveis para mover os automóveis com essa tecnologia.

Postado por Fernanda Flach


quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Desenho mostrando a obtenção e o processo de fabricação de biogás.

Postado por: Fabiana Flach

Biogás

O biogás é um gás combustível, constituído em média por 60% de metano e 40% de CO2.
A produção de biogás de dá por meio da ação das bactérias em materias orgânicos, como por exemplo o lixo doméstico, residuos industriais de origem vegetal e eterco animal. Mas também pode ser produzido artificialmente através do equipamento chamado biodigestor anaeróbico, produzindo assim reações químicas de origem biológica. O funcionamento de um biodigestor é bastante simples. Trata-se basicamente de uma câmara fechada onde os resíduos orgânicos, são fermentados anaerobiamente sem a presença de oxigênio, transformando esta biomassa em gás combustível e fertilizante. Outro ponto positivo deste processo é que o biogás é capaz de produzir, simultaneamente, não apenas energia elétrica, mas também energia térmica na forma de água ou ar quente, o calor gerado pelo processo de combustão em motores/geradores convertidos a biogás. Por isso, o biogás pode ser usado para alimentar fogões, no aquecimento de água, motores, lampiões e em geladeiras a gás, se constituindo numa das fontes energéticas mais econômicas e de fácil aquisição. Um biodigestor doméstico tem a capacidade de produzir, em média, de 3 a 6 metros cúbicos de biogás por dia.
O próprio metano não possui cor, sabor e nem cheiro. Essa fonte energética é muito importante, pois acaba contribuindo com o meio ambiente por ser uma energia limpa e também por contribuir com a questão do lixo. O mundo precisa encontrar energias que substituem as tradicionais encontradas hoje como o carvão, o petróleo e as usinas hidrelétricas que provocam grandes impactos ambientais.
Em vários países o biogás é produzido em aterros sanitários e aplicado como fonte energética em processos sanitários, e em alguns casos existe até a comercialização do biogás para uso nas indústrias.

Postado por: Fabiana Flach

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Vista aérea da maior central solar do mundo, em Serpa, Portugal

Energia Solar

O Sol sempre foi utilizado como fonte de energia, porém a tecnologia de produção de energia elétrica a partir do Sol só começou a ser imaginada como, conhecemos hoje em 1954, quando o físico americano Calvin Fuller anunciou a criação da primeira célula solar.
Existem várias formas de produzir energia elétrica através da luz solar. Entre eles existe o que utiliza refletores altos e côncavos, como o de uma parabólica, que foca a luz do Sol em tubos, que aquecem água, que ferve e se transforma em vapor, este é usado para girar uma turbina gerando assim energia elétrica. Porém esse método tem um grande defeito, só pode ser utilizado em dias ensolarados, pois só dessa maneira é possível aquecer a água para mover as turbinas.
Entretanto, um método mais moderno é a utilização de células solares, ou células fotovoltaicas, que transformam diretamente a luz solar em eletricidade. Esse método de para a obtenção de energia pode ser encontrado em calculadoras e também em naves espaciais. Um método simples que é utilizado em prol de grandes tecnologias.
O funcionamento dessas células ocorre da seguinte maneira: a célula fica exposta ao Sol, os electrões contidos na célula se descolam de seus núcleos e se deslocam para a superfície da placa solar. Es duas extremidades da célula estão ligadas por um fio condutor elétrico, assim o movimento dos electrões gera uma corrente elétrica, produzindo assim a energia elétrica. Esse modo de “fabricação” de energia possibilita o armazenamento dessa energia em baterias, o que permite a utilização da energia produzida a qualquer hora do dia ou da noite.
A energia solar tem vários benefícios, como por exemplo, não poluir durante o seu uso, a poluição causada pela energia solar é totalmente controlada, pois ela só gera poluição no momento de fabricação de equipamentos. Outro benefício é que as centrais solares necessitam de pouca manutenção, além de poder ser utilizada em locais remotos de difícil acesso, ou em países tropicais, como o Brasil, pois praticamente todo território tropical tem grande incidência solar. Porem a energia solar é muito cara em relação a outros métodos de obtenção de energia, além disso, a produção varia muito de acordo com condições climáticas, como chuva neve, o que desfavorece a energia solar.
Os maiores produtores de energia solar, no entanto, são países onde o clima é instável, e não há predominância de calor. São eles Japão, Alemanha e Estados Unidos. Em 2007 foi inaugurado em Serpa, Portugal a maior central solar do mundo, porem existem projetos que prometem ter uma capacidade seis vezes maior do que a de Serpa.
A energia solar seria uma ótima alternativa para tentarmos frear o grande consumo de energia poluente.
Postado por Anna L. Giacomelli