quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Fontes de energia do Brasil.




Gerar energia sempre tem algum impacto no meio ambiente. O desafio é encontrar meios de produzir energia sustentável e menos agressiva ao ambiente. O Brasil está m posição privilegiada para aproveitar fontes alternativas. Principalmente no nordeste do país, o sol e os ventos constantes viabilizam projetos de energia solar e eólica. No campo da biomassa, o país se destaca na produção de etanol e biodisel.

Porém cerca de 55% das fontes de energia brasileiras não são renováveis. São usados em média para sustentar o Brasil 39% de petróleo, 9% de gás natural, 6% de carvão mineral e 1% de urânio. Substâncias que agridem o meio ambiente ao serem usadas.

No entanto o restante das fontes energéticas do Brasil, que compõe 45% são renováveis. 15% das energias renováveis brasileiras vem direto da força hidráulica, outros 13% da lenha e do carvão vegetal, 14% são utilizados graças a cana-de-açúcar e o restante se divide em outros combustíveis renováveis.

A passos lentos, o Brasil deixará de lado as energias não renováveis, assasinas do meio ambiente, e utilizará cada vez mais as energias renováveis, fazendo sua parte contra o aqueciemento global desenfreado.


Postado por Anna Leticia Giacomelli.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Qual a diferença entre uma pilha comum e uma alcalina?



Toda pilha funciona basicamente convertendo energia química em elétrica. A comum é formada de zinco (em seu pólo negativo) e carbono (no pólo positivo), com ambos os elementos em contato por meio de uma mistura de dióxido de manganês, carbono, cloreto de zinco e amônio. Quando os pólos positivo e negativo são ligados externamente, ocorre uma reação química em que o zinco libera elétrons que atravessam o circuito externo. "O dióxido de manganês, em contato com o carbono, consome elétrons. Essas transformações químicas produzem uma diferença de potencial elétrico - a voltagem - e, conseqüentemente, energia elétrica", afirma o engenheiro químico Tibor Rabóczkay, da USP.

A pilha alcalina funciona de modo idêntico, só que usando hidróxido de potássio no lugar do cloreto de amônio. Por suas características, essa substância (alcalina, não ácida, daí o nome da pilha) realiza a transferência de elétrons com mais facilidade.Por isso, armazena uma quantidade maior de energia e dura mais tempo que a pilha comum. Como o hidróxido de potássio é difícil de ser obtido, custa mais caro, o que se reflete no preço da pilha.


Fonte: Revista Mundo Estranho - Dezembro de 2001

Postado por Anna Leticia Giacomelli.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Qual o impacto ambiental da instalação de uma hidrelétrica?



É um estrago e tanto. Na área que recebe o grande lago que serve de reservatório da hidrelétrica, a natureza se transforma: o clima muda, espécies de peixes desaparecem, animais fogem para refúgios secos, árvores viram madeira podre debaixo da inundação... E isso fora o impacto social: milhares de pessoas deixam suas casas e têm de recomeçar sua vida do zero num outro lugar. No Brasil, 33 mil desabrigados estão nessa situação, e criaram até uma organização, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Pode parecer uma catástrofe, mas, comparando com outros tipos de geração de energia, a hidrelétrica até que não é ruim. Quando consideramos os riscos ambientais, as usinas nucleares são mais perigosas. E, se pensarmos no clima global, as termoelétricas - que funcionam queimando gás ou carvão - são as piores, pois lançam gases na atmosfera que contribuem para o efeito estufa. A verdade é que não existe nenhuma forma de geração de energia 100% limpa. "Toda extração de energia da natureza traz algum impacto. Mesmo a energia eólica (que usa a força do vento), que até parece inofensiva, é problemática. Quem vive embaixo das enormes hélices que geram energia sofre com o barulho, a vibração e a poluição visual, além de o sistema perturbar o fluxo migratório de aves, como acontece na Espanha", afirma o engenheiro Gilberto Jannuzzi, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Outro problema das fontes alternativas é o aspecto econômico: a energia solar, por exemplo, é bem menos impactante que a hidrelétrica, mas custa dez vezes mais e não consegue alimentar o gasto elevado das grandes cidades. Por causa disso, os ambientalistas defendem a bandeira da redução do consumo. Pelas contas do educador ambiental Sérgio Dialetachi, coordenador da campanha de energia do Greenpeace, daria para economizar 40% da energia produzida no país com três medidas. Primeiro, instalando turbinas mais eficientes nas usinas antigas. Segundo, modernizando as linhas de transmissão e combatendo o roubo de energia. Terceiro, retornando ao comportamento da época do racionamento, em 2001, com equipamentos e hábitos menos gastadores. Tudo isso evitaria que novas hidrelétricas precisassem ser construídas, protegendo um pouco mais nosso planeta.



Fonte: Revista Mundo Estranho (novembro de 2004)

Postado por Anna Leticia Giacomelli.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Petrobras anuncia descoberta de petróleo em Angola


A estatal petrolífera de Angola, Sonangol, e a Petrobras encontraram um novo campo de petróleo 1.500 metros abaixo do leito oceânico, no bloco 18/06 em Angola, informou a agência de notícias estatal Angop nesta terça-feira.
O poço, a cerca de 200 quilômetros ao norte de Luanda (capital), produziu petróleo de excelente qualidade, informou a Angop, citando um comunicado das duas empresas.
A Petrobras é a operadora do bloco com participação de 30%. A Sonangol Sinopec International tem 40%, a Sonangol P&P tem 20%, a Germinas 5% e a Falcon Oil os 5% restantes.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, disse na semana passada que a Petrobras está interessada em desenvolver a exploração de petróleo em águas ultra profundas de Angola, na chamada camada pré-sal.
"Um diretor da Petrobras teve uma reunião com o ministro de economia de Angola e lhe disse que a Petrobras, que está presente aqui, tem um grande interesse em trabalhar na perfuração em uma área que chamamos de pré-sal --águas profundas e ultra profundas", disse então o ministro.
Angola tem uma formação rochosa subaquática similar à do Brasil, que em 2007 descobriu uma reserva de cerca de 8 bilhões de barris de petróleo no pré-sal do campo de Tupi.



Fonte: Folha Online - 17 de novembro de 2009.
Postado por Anna Leticia Giacomell.i

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O lado limpo e sujo de cada energia.



->Tipo de energia - Solar
Vantagem - É a forma de geração de energia mais limpa e menos perigosa.
Desvantagem - É tecnologia para o futuro. Hoje, seu preço inviabiliza a aplicação em larga escala.
->Tipo de energia - Eólica
Vantagem - Não tem emissões poluentes e não apresenta riscos ambientais comprovados.
Desvantagem - Depende do vento, traz poluição sonora e visual, além de ser cara.
->Tipo de energia - Hidrelétrica
Vantagem - Para o consumidor final, é uma das formas mais baratas de geração de energia.
Desvantagem - Depende do fluxo dos rios e causa desequilíbrio ecológico nas regiões alagadas.
->Tipo de energia - Termoelétrica
Vantagem - Requer baixo investimento inicial e pouco tempo de instalação.
Desvantagem - Destrói o planeta com gases que causam chuva ácida e aquecimento global.
->Tipo de energia - Nuclear
Vantagem - Não depende de fatores naturais - como o fluxo dos rios ou o vento - e não polui o ar.
Desvantagem - Gera lixo radioativo e sempre há o risco de vazamento e contaminação.


Fonte: Revista Super Interessante Julho/2006

Postado por Anna Leticia Giacomelli

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Quais são as Substâncias mais Esquisitas para a Fabricação de Combustível?

Estudos apontam, que entre outras substâncias, o caramelo poderá ser utilisado na fabricação de biocombustível.

Xixi, caramelo e borra de café vêm sendo estudadas como matérias-primas promissoras para gerar biocombustíveis menos poluentes do que derivados de petróleo, como gasolina e óleo diesel. Em tempos de aquecimento global acelerado, cientistas correm atrás de fontes de energia limpas para impulsionar veículos e máquinas industriais sem se importar muito com a procedência. O hidrogênio, por exemplo, é um desses combustíveis alternativos e pode ser extraído até de xixi! “A urina, em seu estado normal, contém dois gramas de uréia por 100 ml e é esta uréia que utilizamos para fazer hidrogênio”, diz Gerardine Botte, engenheira química e pesquisadora da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos.

Alguns subprodutos industriais e do consumo humano podem abastecer a produção de biocombustíveis, tais como:

-> CARAMELO: Com 2 quilos de ingredientes que sobram da fabricação de chocolate - como caramelo e outros recheios - é possivel obter 1 litro de biodiesel. O combustível é resultado da digestão de bactérias que se alimentam do meladão.

-> XIXI: Alguns litros de urina geram um litro de hidrogênio. Além do baixo rendimento, parte da uréia - substância da urina que é base para obtenção de hidrogênio -, em contato com bactérias do ambiente, vira amoníaco bem antes de ser processada.

-> BORRA DE CAFÉ: Não precisa ser vidente para ver futuro no pó que sobra do cafezinho. O óleo contido em cerca de 20 kg de borra - o equivalente a mais de 130 xícaras - dá para fabricar 1 litro de biodiesel.

-> BEBIDA CONTRABANDEADA: Na Suécia, cerca de 700 mil litros de bebidas confiscadas todo ano. Em câmaras à vácuo, o goró é misturado com dejetos humanos e animais, antes de ser ingerido por bactérias. Cada ??? mililitros de bebida geram um litro de biogás e os restos ainda viram adubo.

-> FRALDA USADA: Depois de castigadas por bebês ou pessoas com incontinência, as fraldas podem gerar biogás. Cerca de 7 quilos de fralda geram 1 litro de gás - a partir dos dejetos - e 2,8 quilos de celulose - vindos de materiais que compõem a fralda.


Fonte: Revista Mundo Estranho - novembro de 2009.

Postado por Anna Leticia Giacomelli.