quarta-feira, 16 de março de 2011

Notas Ambientais

Carros Híbridos no Brasil.





Cinco automóveis híbridos (movidos à eletricidade e gasolina), mais econômicos e menos poluentes estão chegando ao mercado, mas os preços continuam indigestos. Importado do México pela Ford, o sedã Fusion, que custa entre R$ 100 mil e R$ 150 mil é o mais barato, e roda até 18,4 Km/L. Por cerca de R$ 430 mil, o interessado pode adquirir um S400 da Mercedez- Benz, primeiro a chegar no Brasil em junho, também por esse valor é possível adquirir uma Porsche Cayenne. O Série 7 da BMW custa ao redor de R$ 650 mil, e o chinês JAC J5 ainda não tem preço definido. Um a tecnologia verde que por enquanto só os grandes magnatas vão pder usufruir, no entanto com o barateamento dessa tecnologia os preços tendem a diminuir e se tornar mais ascessível.



Revista Planeta Dezembro de2010.

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Investimento Árabe em Energia Renovável.


Primeira cidade abastecida com energia 100% renovável, no caso, solar, Masdar, que significa fonte em árabe, a 17 Km de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, já abriga seus primeiros moradores: cercade 175 alunos do seu Institutos de Ciências e Tecnologia. Quando pronta, a planejada Masdar deverá ser o lar de 40 mil pessoas. O instituto foi concebido para colocar Abu Dhabi na vanguarde de pesquisas de energias renováveis.


Revista Planeta Dezembro de 2010.
Postado por Anna Leticia Giacomelli.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Alessandro Volta


O Conde Alessandro Antonio Anastasio Volta, foi um físico italiano nascido no dia 18 de fevereiro de 1745 na Lombardia, atual cidade de Como. Durante sua infância, sua família acreditava que o brilhate físico era débil mental, não acreditando na inteligência do garoto que só desenvolveu a fala depois dos 4 anos de idade, no entanto, no início da adolescência já tinha definido seu futuro, como físico.

Aos 7 anos, Volta começa a estudar num colégio jesuíta, e surpreende a todos que acreditavam que ele se tornaria padre, ao optar por estudar máquinas e fenômenos elétricos. Aos 16 anos deixa o colégio, e aos 24 publica seu primeiro artigo sobre a eletricidade, que propiciou sua entrada na Real Escola de Como como professor de física, lecionou na escola até 1779, e durante este período ficou "famoso" entre os cientistas da época pelo seu invento o eletrophorus, de 1775, um aparelho que produz eletricidade estática.

No ano de 1778, durante um passeio no Lago Maggiore, Volta percebeu que ao cutucar o fundo do lago com os remos um gás era desprendido, então Volta armazenou tal gás e verificou que este era inflamável, o batizou de ar inflamável dos pantanos, sendo este o tão comentado metano (CH4) . Com este gás Volta criou um dispositivo que mede a força de uma explosão, a pistola de Volta.

Em 1779 se tornou professor de Física da Universidade de Pávia, onde ocupou tal cargo por 25 anos. Em 1795, Volta casou-se com Teresa Peregrini, filha do C0nde Peregrini, com quem teve três filhos.

Mas seu grande estudo, que marcou definitivamente seu nome entre os grandes físicos do século XVIII nasceu de uma rivalidade entre ele, e o também italiano Luigi Galvani. Galvani começou a fazer experimentos para provar que a eletricidade era transmitida através de tecidos biológicos, fazendo estudos com cadáveres de rãs. A partir daí a competição entre os dois começou e terminou em 1794 quando Volta comprovou que não era nescessário a presença de tecidos biológicos para que houvesse corrente elétrica. Dessa disputa, a primeira pilha foi desenvolvida, em 1800 por Volta. Mas tarde Volta aperfeiçou seu experimento e desenvolveu a "bateria de Volta", na qual ele conseguia obter tensões maiores do que na pilha.

Em 1791 o pacato professor italiano recebeu a medalha Copley, da Royal Society de Londres da qual era membro. Alé desta foi condecorado com a medalha "Honra da Legião" das mãos de Napoleão Bonaparte.

O brilhante físico morreu em 5 de março 1827, aos 82 anos em sua cidade natal. O nome volt foi dado à unidade para potencial e tensão elétrica em homenagem a Volta, que também batizou uma cratera lunar 1964 com seu nome.


Postado por Anna Leticia Giacomelli

domingo, 23 de janeiro de 2011

Notas Ambientais

Hotel feito de lixo é inaugurado em Madri



Ambientalistas abriram um hotel todo feito com lixo retirado de praias de países europeus na capital da Espanha, Madri.

O objetivo da organização Save the Beach --em português, Salve a Praia-- é chamar a atenção para o problema de sujeira nas praias.

O hotel tem apenas cinco quartos e foi projetado pelo artista alemão HA Schult especialmente para a campanha.

A turista Virginia Moreno afirmou que, apesar de ser feito com lixo, não se sente qualquer cheiro ou
desconforto. "É mais aceitável do que se imagina à primeira vista", disse.

Durante o dia, o hotel é aberto à visitação pública. À noite, recebe os hóspedes que ganharam diárias em sorteios na internet.

A construção feita com lixo coletado na Espanha, Itália, Bélgica e França fica em Madri até o próximo domingo (23).


Folha.com – 20 de Janeria do 2011

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Casa ecológica faz família gerar pouco lixo

Os Lindell, uma típica família da classe média da Suécia, aceitou o desafio de reduzir as emissões individuais de cada um dos seus quatro integrantes de 6 ou 7 toneladas/ano para apenas uma.

Para isso, se mudaram por seis meses para uma casa ecológica nos arredores de Estocolmo. A construção tem paredes triplas, superisolamento térmico e células fotovoltaicas que – mesmo no alto do hemisfério norte – devem fornecer toda a energia necessária. Deve sobrar eletricidade até para alimentar um carro.

Mas a família vai ter que fazer sacrifícios.

"O projeto se chama Vida de Uma Tonelada (One Tonne Life) e é um desafio para a família viver da forma mais climaticamente correta, reduzindo a pegada de carbono anual para o equivalente a uma tonelada de carbono por pessoa", afirmou o pai, Niels Lindell.

A comida consumida, as roupas e até os móveis que forem comprados entram no cálculo de carbono utilizado.

Até celulares e outros eletrônicos vão ter que ser controlados, se a família realmente quiser atingir as metas.

A família diz estar preparada até para mudar hábitos alimentares.

Folha.com – 20 de Janeiro de 2011

Postado por Anna Leticia Giacomelli


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

China o Poluidor-Mor se Torna Líder das Energias Renováveis


O maior poluidor do mundo, a China, está se transformando num surpreendente líder em energias limpas, deixando para trás potências do setor como Estados Unidos, Japão e Austrália. A confirmação mais recente dessa tendência está no relatório "The Vivid Economics", encomendado pelo Instituto do Clima da Austrália e divulgado no fim de outubro de 2010.

De acordo com o estudo, a China só perde para a Grã-Bretanha em termos de incentivos para reduzir a poluição causada pela geração de eletricidade. O país europeu desembolsa US$ 29,30 por tonelada de carbono, ante US$ 14,20 do gigante asiático. Os ocupantes das posições seguintes estão bem longe desse patamar: US$ 5,10 nos EUA, US$ 3,10 no Japão, US$ 1,70 na Austrália e US$ 0,70 na Coreia do Sul. Juntos, esses seis países são responsáveis por quase 50% das emissões globais.

A guinada verde da China está lastreada sobretudo em fatores geopolíticos e ambientais. O país se tornou um voraz consumidor de petróleo, num volume muitíssimo superior ao de sua produção. O resultado é a dependência de outros países, algo sempre delicado no contexto de uma superpotência nascente. No caso do carvão, não há dependência – o país repousa sobre as maiores jazidas do mundo –, mas os chineses já perceberam que utilizá-lo da forma atual constitui um mau negócio. As antigas e precárias termoelétricas a carvão respondem pela maior parte da pesada poluição atmosférica que atinge o país, detentor, segundo o Banco Mundial, de 20 das 30 cidades mais poluídas do planeta. (Entre elas se inclui Pequim, sede dos Jogos Olímpicos de 2008, e a intenção de promover uma "olimpíada verde" teve forte relação com os esforços ambientais chineses.)

As autoridades chinesas assumiram o compromisso de fechar mais de cem das antigas usinas a carvão e abrir até 2011, em troca, termoelétricas movidas com o mesmo combustível, mas dotadas de tecnologia mais moderna e menos poluidora. Apenas essa mudança já traria uma redução de 15% nas emissões de poluentes. Outra medida de impacto envolve os subsídios destinados a projetos de energia renovável: os chineses têm aplicado bilhões de iuanes nesse setor, com a expectativa de fazê-lo responder por 15% da matriz energética do país ao redor de 2020. A meta se integra ao plano do governo de cortar, em mais uma década, as emissões de dióxido de carbono por unidade de produto interno bruto (PIB) em aproximadamente 45% dos níveis de 2005.

O clima favorável às energias renováveis no país foi devidamente registrado no mercado econômico internacional. Em um estudo preparado pela consultoria Ernst & Young em setembro de 2010, a China surgiu como o lugar mais atraente para investir em energia renovável, destronando os EUA. Até fundos de investimento norteamericanos têm aplicado nessa área. Com caixa abarrotado, o governo chinês fica ainda mais à vontade para tocar seu programa de energias verdes. Um reflexo disso é que 39% das turbinas eólicas produzidas este ano vêm de fábricas chinesas, ante 12% dos EUA. A diferença fica ainda maior no caso dos painéis solares: 43% deles têm origem na China, ante 9% nos EUA. As energias verdes são altamente lucrativas, e os governos começam a perceber que é um om negócio investir no meio ambiente.

Fragmento da reportagem de Eduardo Araia- Planeta - Dezembro/2010

Postado por Anna Leticia Giacomelli

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

André-Marie Ampère




André-Marie Ampère nasceu na cidade francesa de Lyon em 20 de janeiro de 1775 e faleceu aos 61 anos na cidade de Marcelha, também na França no dia 10 de junho de 1836. Ampère foi físico, filósofo, cientista e matemático e teve grande atuação na área de eletromagnetismo.

Aos 12 anos, o jovem André-Marie estava familiarizado com a matemática avançada. No entanto na sua vida familiar, viveu duras perdas. Aos 18 anos, seu pai foi guilhotinado, durante uma sublevação na sua de origem, no período da Revolução Francesa. Em 1799, Ampère se casou com Julie, teve um filho, Jean-Jacques Ampère, e quatro anos após este casamento sua esposa faleceu.

Foi professor de Analise na Escola Politécnica de Paris e no Collège de France. Em 1814 foi eleito membro da Academia de Ciências. Ocupou-se com vários ramos do conhecimento humano, deixando obras de importância, principalmente no rao da física e da matemática.

Junto com o dinamarquês Hans Christian Oersted fez experiências sobre o efeito magnético da carrente elétrica, estruturando e criando a teoria que possibilitou a contrução de diversos aparelhos eletromagnéticos. Além disso, descobriu as leis que regem as atrações e repulsões das correntes elétricas entre si. Quando Oersted fez sua apresentação da descoberta sobre o desviu que uma agulha imantada sofria quando estava próxima a uma corrente elétrica, Anpère ficou visivelmente impressionado, e começou a estudar o fenômeno. O fruto de seus estudos foi a elaboração da conhecida regra da mão direita.

Idealizou o galvanômetro, inventou o primeiro telégrafo elétrico e, em colaboração com Arago, o eletroímam. Seus estudos foram publicados durante sua vida nos principais periódicos de órgãos científicos da França.

Em sua homenagem, foi dado o nome de ampère a unidade no Sistema Internacional, que mede a intensidade da corrente elétrica, cujo símbolo é A.

Postado por Anna Leticia Giacomelli.

Como é Feita a Reciclagem do Óleo.




Por meio de um processo industrial que transforma óleo em biodisel (combustivel renovavel) e glicerol (utilizado pra fazer sabão). Para isso, existem vários procedimentos, mas o mais comum é a trasnesterificação, que é o mais usado no Brasil. Nesse processo o óleo reage com um álcool (metanol) e um catalisador (soda cáustica).
Atualmente, não existe uma lei federal que obrige o fabricante a recolher e reciclar o oléo, mas muitos estados e municípios incentivam lanchonetes e restaurantes a encaminhar o material a locais adequados. Também existem entidades que se responsabilizam pelo recolhimento dos resíduos em bairros e estabelecimentos. Em todo o Brasil empresas de reciclagem de óleo fazem parcerias com restaurantes, ONGs e supermercados para receber muitos litros dessa substância.


Da Frigideira ao Posto: O óleo de cozinha é recolhido, transformado em biodisel, distribuídpo e adicionado ao disel comum.



1. A primeira tarefa é recolher o óleo de cozinha usado. O material é guardado em recipientes chamados bombas, com até 50 litros de capacidade, e viaja de caminhão para a fábrica.

2. O óleo é colocado em tanques de filtraggem para separar resíduos sólidos, como farinha, restos de alimentos, etc. Essa filtragem normalmente acontece mais de uma vez, e o que é retido é encaminhado para aterros sanitários.

3. Depois, ele é encaminhado para tanques de mil a 15 mil litros de capacidade e fica ali durante 5 diasem um processo de decantação. A parte menos densa (o óleo) fica na superfíciee a mais densa (a água) na parte de baixo. A água é descartada.

4. Já purificado, o óleo é colocado em um reator. Lá ele recebe metóxido de sódio, uma mistura de metanol e soda cáustica. Tudo isso é agitado por duas à três horas, formando o biocombustível.

5. O que estava no reator segue para outro tanque de decantação. Nele a parte mais densa é composta de glicerol, água e impurezas. O glicerol é retirado e pode ser aproveitado para fazer sabão.

6. O biodisel vai para um ou mais tanques onde é submetido a um processo de lavagens, que consiste em adicionar água destilada e agitar tudo constantemente. Em seguidda, a mistura é enviada para a decantação, onde a água com impurezas é extraída.

7. Depois da lavagem, o viodisel é transferido para um contêiner. O ideal é que ele permaneça no recipiente por 48 horas, tempo necessário para que o restante da água, ainda presente na mistura, possa evaporar.

8. Depois da secagem, o biodisel é enviado às empresas de distribuição. A partir de 2013, o óleo disel devera conter 5% de biodisel, aumentando a produção nacional para mais de 2 bilhões de litros por ano.


Vitor Bianchin, para a revista Mundo Estranho - novembro/2010.

Postado por Anna Leticia Giacomelli

sábado, 30 de outubro de 2010

A Agroenergia Serve à Vida ou ao Capital?

Já abordamos a energia como um dos maiores enigmas do universo, especialmente a Energia de Fundo que sustenta o cosmos e cada ser. Agora concentramo-nos na agroenergia, a mais saudada nos dias atuais por causa da crescente exaustão da matriz energética fóssil. Ela é vista como uma espécie de Arca de Noé salvadora do atual sistema.

Naturalmente, a energia, pouco importa o seu tipo, é imprescindível para tudo, particularmente é o motor da economia de mercado e para todas as civilizações. Quem quiser ter um apanhado bem fundado do tema numa perspectiva global, passando pelos países produtores e analisando os principais agrocombustíveis e, em geral, a bioenergia, deve ler o livro de François Houtart, A agroenergia: solução para o clima ou saída da crise para o capital? (Vozes 2010). O autor, sociólogo belga,muito conhecido no terceiro mundo, é um dos fundadores e animadores do Fórum Social Mundial.

A utilização de energias renováveis obedece a dois imperativos: o primeiro, a curta longevidade do petróleo, cerca de 40 anos; do gás 60; e do carvão 200. O segundo: a salvaguarda do meio ambiente e o controle do aquecimento global que, descuidado, pode pôr em risco toda a civilização.

Mesmo assim, um substituto à energia fóssil não é ainda, a médio prazo, alcançável. A agroenergia representará em 2012 apenas 2% do consumo global e poderá 7% em 2030, supondo a utilização das terras agricultáveis da Austrália, da Nova Zelândia, do Japão e da Coreia do Sul. Se forem utilizadas todas as superfícies produtivas da Terra, alcançariam o equivalente ao petróleo, que é 1,4 bilhão de barris/dia. Ora, as demandas atuais se elevam a 3,5 bilhões, tendendo a subir. Aqui emerge um impasse sistêmico. Tal fato obrigaria a pensar num outro modo de produção e de consumo, menos energívoro.

Se houvesse sentido de futuro coletivo, compaixão para com a humanidade sofredora e se predominasse o cuidado para com a Mãe Terra, refletiríamos seriamente como encontrar um modo de habitar o planeta com mais sinergia com os ritmos da natureza, com responsabilidade coletiva pela inclusão de todos e com benevolência para com a comunidade de vida. Agora seria a grande ocasião. Mas nos falta sabedoria e ainda acreditamos nas possibilidades ilusórias do desastroso sistema capitalista que nos levou ao impasse atual.

O drama que envolve as energias alternativas reside no fato de que elas foram sequestradas pela lógica do capital. Este visa lucro crescente e nunca toma em consideração as “externalidades” que não entram no cálculo econômico (como a degradação da natureza, a poluição do ar, o aquecimento global, o crescimento da pobreza). Elas somente são tomadas a sério quando se tornam tão negativas a ponto de prejudicarem as taxas de lucro do capital. Por isso, não nos enganemos com as empresas que alardeiam o caráter “verde” de sua produção. O “verde” vale desde que não afete os lucros nem diminua a capacidade de concorrência.

Importa dizer com todas as palavras: a busca de energias alternativas limpas não intenciona forjar formas de salvar o gênero humano e suas capacidades vitais, mas visa a preservar a sorte do sistema do capital com sua lógica do ganha-perde.

Ora, esse sistema, com flexibilidade e adaptação espantosas, é capaz de produzir ilimitados bens e serviços, mas sempre à custa da dominação da natureza e da criação de perversas desigualdades sociais. Hoje ele está encostado nos limites da Terra, cujos recursos estão se extenuando. Está realizando a profecia de Marx segundo a qual ele iria destruir as duas fontes de sua riqueza: a natureza e o trabalho. Ora, estamos assistindo exatamente o cumprimento desta sinistra profecia.

A agroenergia não pode estar a serviço da reanimação de um moribundo, mas deve reforçar a vida que demanda outro tipo de produção e de relação não destrutiva para com a natureza. O tempo para isso é urgente para não chegarmos atrasados.


(Leonardo Boff)
Fonte: Jornal Correio Riograndense - Outubro/2010


Postado por: Virginia Cini