domingo, 23 de janeiro de 2011

Notas Ambientais

Hotel feito de lixo é inaugurado em Madri



Ambientalistas abriram um hotel todo feito com lixo retirado de praias de países europeus na capital da Espanha, Madri.

O objetivo da organização Save the Beach --em português, Salve a Praia-- é chamar a atenção para o problema de sujeira nas praias.

O hotel tem apenas cinco quartos e foi projetado pelo artista alemão HA Schult especialmente para a campanha.

A turista Virginia Moreno afirmou que, apesar de ser feito com lixo, não se sente qualquer cheiro ou
desconforto. "É mais aceitável do que se imagina à primeira vista", disse.

Durante o dia, o hotel é aberto à visitação pública. À noite, recebe os hóspedes que ganharam diárias em sorteios na internet.

A construção feita com lixo coletado na Espanha, Itália, Bélgica e França fica em Madri até o próximo domingo (23).


Folha.com – 20 de Janeria do 2011

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Casa ecológica faz família gerar pouco lixo

Os Lindell, uma típica família da classe média da Suécia, aceitou o desafio de reduzir as emissões individuais de cada um dos seus quatro integrantes de 6 ou 7 toneladas/ano para apenas uma.

Para isso, se mudaram por seis meses para uma casa ecológica nos arredores de Estocolmo. A construção tem paredes triplas, superisolamento térmico e células fotovoltaicas que – mesmo no alto do hemisfério norte – devem fornecer toda a energia necessária. Deve sobrar eletricidade até para alimentar um carro.

Mas a família vai ter que fazer sacrifícios.

"O projeto se chama Vida de Uma Tonelada (One Tonne Life) e é um desafio para a família viver da forma mais climaticamente correta, reduzindo a pegada de carbono anual para o equivalente a uma tonelada de carbono por pessoa", afirmou o pai, Niels Lindell.

A comida consumida, as roupas e até os móveis que forem comprados entram no cálculo de carbono utilizado.

Até celulares e outros eletrônicos vão ter que ser controlados, se a família realmente quiser atingir as metas.

A família diz estar preparada até para mudar hábitos alimentares.

Folha.com – 20 de Janeiro de 2011

Postado por Anna Leticia Giacomelli


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

China o Poluidor-Mor se Torna Líder das Energias Renováveis


O maior poluidor do mundo, a China, está se transformando num surpreendente líder em energias limpas, deixando para trás potências do setor como Estados Unidos, Japão e Austrália. A confirmação mais recente dessa tendência está no relatório "The Vivid Economics", encomendado pelo Instituto do Clima da Austrália e divulgado no fim de outubro de 2010.

De acordo com o estudo, a China só perde para a Grã-Bretanha em termos de incentivos para reduzir a poluição causada pela geração de eletricidade. O país europeu desembolsa US$ 29,30 por tonelada de carbono, ante US$ 14,20 do gigante asiático. Os ocupantes das posições seguintes estão bem longe desse patamar: US$ 5,10 nos EUA, US$ 3,10 no Japão, US$ 1,70 na Austrália e US$ 0,70 na Coreia do Sul. Juntos, esses seis países são responsáveis por quase 50% das emissões globais.

A guinada verde da China está lastreada sobretudo em fatores geopolíticos e ambientais. O país se tornou um voraz consumidor de petróleo, num volume muitíssimo superior ao de sua produção. O resultado é a dependência de outros países, algo sempre delicado no contexto de uma superpotência nascente. No caso do carvão, não há dependência – o país repousa sobre as maiores jazidas do mundo –, mas os chineses já perceberam que utilizá-lo da forma atual constitui um mau negócio. As antigas e precárias termoelétricas a carvão respondem pela maior parte da pesada poluição atmosférica que atinge o país, detentor, segundo o Banco Mundial, de 20 das 30 cidades mais poluídas do planeta. (Entre elas se inclui Pequim, sede dos Jogos Olímpicos de 2008, e a intenção de promover uma "olimpíada verde" teve forte relação com os esforços ambientais chineses.)

As autoridades chinesas assumiram o compromisso de fechar mais de cem das antigas usinas a carvão e abrir até 2011, em troca, termoelétricas movidas com o mesmo combustível, mas dotadas de tecnologia mais moderna e menos poluidora. Apenas essa mudança já traria uma redução de 15% nas emissões de poluentes. Outra medida de impacto envolve os subsídios destinados a projetos de energia renovável: os chineses têm aplicado bilhões de iuanes nesse setor, com a expectativa de fazê-lo responder por 15% da matriz energética do país ao redor de 2020. A meta se integra ao plano do governo de cortar, em mais uma década, as emissões de dióxido de carbono por unidade de produto interno bruto (PIB) em aproximadamente 45% dos níveis de 2005.

O clima favorável às energias renováveis no país foi devidamente registrado no mercado econômico internacional. Em um estudo preparado pela consultoria Ernst & Young em setembro de 2010, a China surgiu como o lugar mais atraente para investir em energia renovável, destronando os EUA. Até fundos de investimento norteamericanos têm aplicado nessa área. Com caixa abarrotado, o governo chinês fica ainda mais à vontade para tocar seu programa de energias verdes. Um reflexo disso é que 39% das turbinas eólicas produzidas este ano vêm de fábricas chinesas, ante 12% dos EUA. A diferença fica ainda maior no caso dos painéis solares: 43% deles têm origem na China, ante 9% nos EUA. As energias verdes são altamente lucrativas, e os governos começam a perceber que é um om negócio investir no meio ambiente.

Fragmento da reportagem de Eduardo Araia- Planeta - Dezembro/2010

Postado por Anna Leticia Giacomelli

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

André-Marie Ampère




André-Marie Ampère nasceu na cidade francesa de Lyon em 20 de janeiro de 1775 e faleceu aos 61 anos na cidade de Marcelha, também na França no dia 10 de junho de 1836. Ampère foi físico, filósofo, cientista e matemático e teve grande atuação na área de eletromagnetismo.

Aos 12 anos, o jovem André-Marie estava familiarizado com a matemática avançada. No entanto na sua vida familiar, viveu duras perdas. Aos 18 anos, seu pai foi guilhotinado, durante uma sublevação na sua de origem, no período da Revolução Francesa. Em 1799, Ampère se casou com Julie, teve um filho, Jean-Jacques Ampère, e quatro anos após este casamento sua esposa faleceu.

Foi professor de Analise na Escola Politécnica de Paris e no Collège de France. Em 1814 foi eleito membro da Academia de Ciências. Ocupou-se com vários ramos do conhecimento humano, deixando obras de importância, principalmente no rao da física e da matemática.

Junto com o dinamarquês Hans Christian Oersted fez experiências sobre o efeito magnético da carrente elétrica, estruturando e criando a teoria que possibilitou a contrução de diversos aparelhos eletromagnéticos. Além disso, descobriu as leis que regem as atrações e repulsões das correntes elétricas entre si. Quando Oersted fez sua apresentação da descoberta sobre o desviu que uma agulha imantada sofria quando estava próxima a uma corrente elétrica, Anpère ficou visivelmente impressionado, e começou a estudar o fenômeno. O fruto de seus estudos foi a elaboração da conhecida regra da mão direita.

Idealizou o galvanômetro, inventou o primeiro telégrafo elétrico e, em colaboração com Arago, o eletroímam. Seus estudos foram publicados durante sua vida nos principais periódicos de órgãos científicos da França.

Em sua homenagem, foi dado o nome de ampère a unidade no Sistema Internacional, que mede a intensidade da corrente elétrica, cujo símbolo é A.

Postado por Anna Leticia Giacomelli.

Como é Feita a Reciclagem do Óleo.




Por meio de um processo industrial que transforma óleo em biodisel (combustivel renovavel) e glicerol (utilizado pra fazer sabão). Para isso, existem vários procedimentos, mas o mais comum é a trasnesterificação, que é o mais usado no Brasil. Nesse processo o óleo reage com um álcool (metanol) e um catalisador (soda cáustica).
Atualmente, não existe uma lei federal que obrige o fabricante a recolher e reciclar o oléo, mas muitos estados e municípios incentivam lanchonetes e restaurantes a encaminhar o material a locais adequados. Também existem entidades que se responsabilizam pelo recolhimento dos resíduos em bairros e estabelecimentos. Em todo o Brasil empresas de reciclagem de óleo fazem parcerias com restaurantes, ONGs e supermercados para receber muitos litros dessa substância.


Da Frigideira ao Posto: O óleo de cozinha é recolhido, transformado em biodisel, distribuídpo e adicionado ao disel comum.



1. A primeira tarefa é recolher o óleo de cozinha usado. O material é guardado em recipientes chamados bombas, com até 50 litros de capacidade, e viaja de caminhão para a fábrica.

2. O óleo é colocado em tanques de filtraggem para separar resíduos sólidos, como farinha, restos de alimentos, etc. Essa filtragem normalmente acontece mais de uma vez, e o que é retido é encaminhado para aterros sanitários.

3. Depois, ele é encaminhado para tanques de mil a 15 mil litros de capacidade e fica ali durante 5 diasem um processo de decantação. A parte menos densa (o óleo) fica na superfíciee a mais densa (a água) na parte de baixo. A água é descartada.

4. Já purificado, o óleo é colocado em um reator. Lá ele recebe metóxido de sódio, uma mistura de metanol e soda cáustica. Tudo isso é agitado por duas à três horas, formando o biocombustível.

5. O que estava no reator segue para outro tanque de decantação. Nele a parte mais densa é composta de glicerol, água e impurezas. O glicerol é retirado e pode ser aproveitado para fazer sabão.

6. O biodisel vai para um ou mais tanques onde é submetido a um processo de lavagens, que consiste em adicionar água destilada e agitar tudo constantemente. Em seguidda, a mistura é enviada para a decantação, onde a água com impurezas é extraída.

7. Depois da lavagem, o viodisel é transferido para um contêiner. O ideal é que ele permaneça no recipiente por 48 horas, tempo necessário para que o restante da água, ainda presente na mistura, possa evaporar.

8. Depois da secagem, o biodisel é enviado às empresas de distribuição. A partir de 2013, o óleo disel devera conter 5% de biodisel, aumentando a produção nacional para mais de 2 bilhões de litros por ano.


Vitor Bianchin, para a revista Mundo Estranho - novembro/2010.

Postado por Anna Leticia Giacomelli